9 de mai. de 2012

Overkill - The Electric Age (2012)

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Aumente o volume e prepare o seu pescoço, o Overkill voltou quebrando tudo. Pra quem não conhece, a banda surgiu no início dos anos oitenta nos Estados Unidos, fazendo um thrash metal com visíveis influências da new wave of british heavy metal. 

Não seria de todo um espanto encontrar algum leitor desavisado que nunca tenha ouvido falar da banda, embora eles tenham feito um sucesso razoável nos anos oitenta, hoje em dia ao se falar de thrash norte americano a primeira coisa que vem a cabeça é o famigerado Big Four (Metallica, Slayer, Megadeth, Anthrax).  Eu colocaria o Overkill no lugar do Anthrax ou Megadeth nesse quarteto facilmente, mas essa é só minha opinião, e como bem diria o filósofo aleatório: "opinião é igual bunda, cada um tem a sua, dá quem quer, alguns conseguem vender".

Enfim, basta saber que o Overkill é daquele tipo de banda que nunca muda sua sonoridade, e que, por alguma magia desconhecida consegue fazer essa fórmula dar certo sempre (ou quase sempre). Com The Electric Age não foi diferente, porradaria thrash do começo ao fim. Aliás, foi diferente sim, fazia tempo que eu não ouvia um disco da banda com riffs de guitarra tão inspirados, isso, somado ao vocal inesgotável e aparentemente imutável de Bobby Ellsworth remetem o ouvinte mais experiente do grupo a clássicos como The Years of Decay (1989) e Horroscope (1991).

Eu não sou um grande conhecedor do estilo, mas arrisco a dizer que esse será o melhor álbum de thrash metal do ano, pelo menos pra mim. 

Requisitos necessários para curtir o disco:
  • Gostar de thrash metal oitentista
  • ...mesmo quando ele tem uma produção polida e limpinha
  • Não ser hipster
  • Ser adepto do AC/DC way of art (sempre o mesmo, sempre bom)
* Não recomendado para pessoas com ultra sensibilidade na região cervical.

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