2 de dez. de 2011

Grandes capas, grandes histórias (parte 3)

No último artigo eu falei um pouco mais sobre 3 artistas renomados na área de design de capas e mostrei algumas de suas obras mais interessantes. Mas afinou de contas, como esse costume de fazer capas customizadas começou? É sobre isso que eu vou falar hoje.


Até a década de trinta, os vinis vinham embalados em simples envelopes de papelão, que tinham como única finalidade a proteção do disco. No entanto, em 1939, um jovem de apenas 23 anos teve uma idéia revolucionária. Esse jovem se chamava Alex Steinweiss, e sua idéia mudou a forma de se produzir e consumir música.


Alex achava tais embalagens inapropriadas para guardar obras musicais muitas vezes tão emocionantes, um simples pedaço de papelão com algumas letras impressas era algo muito frio, e não refletia a grandiosidade das composições em seu interior.

Foi assim que surgiu a idéia de imprimir nas capas imagens que representassem o conteúdo musical do disco, e foi assim também que Steinweiss se tornou o primeiro diretor de arte de uma gravadora, a Columbia Records.


Apesar de pouco se ouvir falar de Alex hoje em dia, sua idéia visionária fez com que as representações gráficas se tornassem algo indispensável na produção de álbuns musicais, e abriu caminho para inúmeros outros artistas, o que o torna sem sombra de dúvidas o designer de maior importância para o cover design.

 Além de toda a importância comercial e artística das capas para a música, algumas delas escondem curiosidades no mínimo interessantes, seja na hora de sua produção, ou seja pela arte em si, e é sobre esse aspecto que falarei aqui na próxima postagem, começando por três artes que se destacam por motivos distintos, sendo eles respectivamente a criatividade, a obscenidade inusitada, e a representação perfeita da obra. Até a próxima!

1 comentários:

Saudações.
Muito interessante essa história. Não a conhecia.
Parabéns pelos conteúdos do blog.

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